sábado, 16 de julho de 2011

EDUCADOR QUE TAMBÉM APRENDE

Na atualidade, início de um novo milênio, o mundo em que vivemos passa por constantes transformações e, educadores e educandos não ficam imunes a todo esse processo. Na mesma medida em que os valores da sociedade se transformam o conhecimento, que também faz parte desses valores, são alterados.
Dessa forma, a sociedade da qual fazemos parte se encontra inconclusa, necessitando assim, de um sistema educacional que dê conta de dar suporte para sujeitos inconclusos também.
Nesse cenário, me incluo no sistema educacional como um professor que não tem o domínio de todo o conhecimento, nem pretensão para isso. Porém, devo estar sempre aberto a novos saberes, para dessa forma, participar decisivamente do processo de formação de novos sujeitos, os educandos (me incluo entre eles, pois, acredito que na medida em que o professor ensina, aprende também).
Nesse sentido, acredito que acabo por despertar a curiosidade dos alunos, principalmente por me colocar como um deles, por procurar estar sempre aprendendo, enfim, por não comungar com ações ditas tradicionais, como só fazer uso da aula expositiva, por exemplo.
Assim, nessa de não fazer uso somente da aula expositiva, procura utilizar novas ferramentas educacionais como as tecnologias da informação. Desse modo, entendo que os recursos computacionais, a internet e outras mídias fazem parte de uma nova cultura que representam um novo modo de pensar o mundo.
Nesse caso, a minha prática de educador se pauta na interação com o alunado, onde esse intercâmbio depende da minha ação em ouvi-los. Dessa forma, acabo por aprender com eles e para eles.
Nessa linha de raciocínio, procuro interagir com os colegas, pois assim, os conhecimentos deles podem se tornarem úteis na minha lida diária. Esses conhecimentos dos colegas sejam eles professores ou não, às vezes me fazem mudar minha forma de ensinar. Essa mudança ocorre também quando descubro uma nova mídia ou quando passo a ter acesso a tecnologias que os alunos, muitas das vezes, já dominam. Além disso, me sinto mais confortável quando mudo minha forma de ensinar, pois noto que isso prende mais a atenção dos alunos, provocando assim, uma maior interação entre nós e um maior aprendizado de ambas as partes.

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